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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Dilma no País das Maravilhas



Nem Lewis Carrol conseguiria imaginar um mundo tão fantasioso para a nossa rainha de copas, que atende pela alcunha de , Dilma Roussef.

Dos seus pronunciamentos tresloucados não conseguimos tirar nada, mas nadinha mesmo de útil. 

As vezes me bate uma dúvida cruel. Não sei se ela é autista, esquizofrênica, burra mesmo, ou junto com sua arrogância é tudo isso junto. Fora as pérolas do  nonsense, como a criação da corrupção dolosa, o que cria o pressuposto de que haja uma corrupção culposa, a mulher parece que vive num mundo a parte, um universo paralelo, bizzarro, onde ela cria uma realidade e espera que essa realidade contagie a todos.

Poderia até ter pena dela, já que talvez ela mesma se sinta uma tartaruga em cima do poste. Aquela que todos, inclusive ela, não sabem como chegou lá, foi seu criador Lulastein que a colocou, e todos sabem, inclusive ela, ou não, que ali não é o seu lugar.

Nem precisa ir muito longe para chorar da ou rir, da tragicomédia que foi seu discurso com os governadores.

Ela começa falando de pactos.


  1. Responsabilidade Fiscal - Ela diz: "Este é um pacto perene para todos nós", pressupõe-se pelo seu ar de matrona de filme B italiano que ela está dando uma aula de integridade aos seus netinhos. Primeiramente, em qual governo mesmo que a contabilidade foi maquiada para que o superávit primário fosse inflado para parecer o que não era? O que é um pacto perene, ela já tem tanta convicção que todos ali jamais sairão do poder? Um governo perdulário que gasta sistematicamente mais do que arrecada, e que não consegue concluir quase nenhuma obra ao longo de 10 anos, voce pode dizer que Dilma só está lá a pouco mais de 2 anos, engano seu, ela está lá comandando os PACs há mais de 6 anos, pode esse governo falar seriamente de responsabilidade fiscal?
  2. Reforma Política - Falar genericamente de reforma política é muito confortável. Mas o que exatamente precisa ser reformado. Que se saiba, o PT, só tem labutado em duas frentes. Financiamento público de campanha, apregoando que isso acabará com caixa 2. Quem quiser acreditar que de fato existe um reino da fantasia, que acredite, mas acreditar que o que hoje existe quando é permitido financiamento às claras, vai mudar quando for proibido, é de um mau caratismo sem tamanho, sobretudo porque a proposta que o PT vem querendo apresentar se baseia numa proporcionalidade de bancada onde ele terá disparado a maior fatia, inviabilizando por completo partidos pequenos. Falar de elementos mais úteis o PT não quer, tais como, voto distrital, fim das coligações, fim do voto de legenda. Até apoio a ideia de barreiras legais para criação de novos partidos, mas depois da eleição de 2014. Outra coisa dizer que precisa de um plebiscito para estabelecer uma constituinte é uma mentira que tenta se livrar da responsabilidade e jogar o fardo para outros.
  3. Corrupção - Como citei acima, Dilma de Copas, criou uma distinção entre corrupção dolosa, aquela que é cometida conscientemente, e a culposa, onde voce corrompe, ou se corrompe, sem querer (!?). Como alguém é subornado, ou suborna, rouba, ou deixa roubar, extorque, sem querer eu não sei ainda, prometo pesquisar mais esse bloqueio mental que pode acometer alguns segundo Dilma. Mas meus amigos temos que parar com essa ideia tosca que todo crime se resolve apenas aumentando a pena. Crime hediondo. Ah, tá. Isso soa bem a ouvidos eleitorais, mas na prática, o que pode mudar algo, é atitude de condenação. Leis já existem para tanto, mas Dilma poderia começar entregando todos os dados sobre a primeira amante, Rose, ao MP e a PF. Ações mais concretas contra a corrupção e a improbidade administrativa não precisam de maiores penas para acontecerem, e sim de atitude de todos, e aí concordo com muitos, incluindo a população em cada pequenos gesto, tornar-se intolerante com os pequenos atos do dia a dia.
  4. Saúde - Nesse item os governadores e prefeitos também tem uma culpa enorme, mas o discurso de que vamos acelerar a construção de hospitais, upas e postos de saúde, soa bem insincero para quem pouco fez em mais de uma década em relação ao assunto. A reforma da saúde passa inevitavelmente por uma melhor remuneração dos médicos, pelo fim da corrupção no setor, e principalmente por melhores condições de atendimento a população carente, que ao longo dos últimos anos foi sendo empurrada para ampliar a lucratividade da saúde privada complementar dos inúmeros planos de saúde.
  5. Transportes - Donal Dilma, qualquer anta, sabe que a solução para transporte de massa, não é ônibus, e sim metro e trem. O ônibus é apenas um complemento nessa equação. Ceder ao discurso fácil e irresponsável da tarifa zero, é tentador, mas errado. Vivemos num país capitalista em que empresários estão lá por lucro mesmo, e já está mais do que comprovado que o nosso estado perdulário não consegue gerir quase nada de maneira eficiente. O que precisamos, é que as agências reguladoras sejam desaparelhadas, e passem a ser compostas por técnicos com conhecimento no assunto, com autonomia para cobrar os compromissos contratuais das empresas concessionárias de serviços públicos. E isso não apenas no transporte. Vale para a telefonia por exemplo, que após privatizada evoluiu muito, porém depois do aparelhamento da ANATEL, vimos nos últimos anos se deteriorar de tal forma que estamos num caminho celere para voltarmos a situação de 10 anos atrás;
  6. Educação - Esse talvez seja o item mais sensível. O problema educacional brasileiro não será resolvido por decreto, nem por cotas. Primeiramente, o governo, nas tres esferas deve se preocupar com o ensino básico (fundamental e médio) e técnico, não com o ensino superior. Mesmo mantendo as Universidades Federais e Estaduais, o ensino deveria ser pago, com concessão de bolsas integrais ou parciais para quem precisar. Com essa simples medida, muitas vagas poderiam ser criadas eliminando necessidade de cotas no curto prazo, e no longo prazo, a boa qualidade do ensino básico equipararia todos na sociedade. Diretores, reitores, deveriam ser indicados por mérito, e mais, seus salários deveriam ter uma boa parte condicionada a resultados obtidos em suas unidades, dando-lhes liberdade para gerir orçamento, contratar, demitir. Porém na sua fala a senhora insiste que a solução da educação está no uso dos Royalties do Petróleo destinados 100% a educação. Isso não é verdade, dinheiro se gasta muito, mas ele não chega na qualidade em sala de aula, e isso sim é que tem que ser mudado.
Cara Dilma, a senhora, ou seus auxiliares, ainda não entenderam que a população está cansada de discursos vazios de conteúdo e desconectados com a realidade.

Como tenho dito em outros posts, não sei se esse barulho todo chega em outubro de 2014, de fato não acredito, mas temo pela corda arrebentada que abre portas para os extremistas tanto de esquerda, quanto de direita, se colocarem como salvadores da pátria. Não precisamos de um novo Sassá Mutema, precisamos sim de ações concretas que visem retirar o país de um mar de corrupção, mas tudo dentro da DEMOCRACIA.

E muito cuidado mas acho que o gato está querendo se colocar de novo como farol da humanidade no lugar do poste.

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