Querem fazer crer que o problema é existir financiamento privado de empresas e pessoas físicas. Não é.
Usar ainda a desculpa de barateamento de campanha é falácia igualmente, mas a frente quando falar de voto distrital e coligações falarei mais sobre como baratear campanhas.
A ideia de usar mais dinheiro público do que já se usa em campanhas é absurda. O horário eleitoral gratuito, não é gratuito, as TVs e Rádios recebem compensação por ele.
A ideia de ter um fundo geral, onde empresas e pessoas possam contribuir, e que será distribuido de acordo com o número de votos no partido na última eleição é nada mais nada menos que uma gatunagem do PT neste momento. Voce contribuiria para um fundo sendo eleitor de um partido para que sua contribuição seja distribuida proporcionalmente com os outros partidos. Faz algum sentido contribuir assim. Nesse caso deixa de ser uma contribuição direta, para se criar uma coisa absurda como o imposto contributivo eleitoral, ou quem sabe, um Fundo de Participação dos Partidos. Se assim for, defendo a ideia de que os partidos menos votados recebam mais dinheiro, assim equilibramos a disputa, como é no campeonato ingles.
Essa bandeira de financiamento exclusivo público é exclusiva das esquerdas desde sempre, pois dessa forma criam-se obstáculos financeiros intransponíveis para a oposição.
Essas mudanças pretendidas pelo PT gerarão provavelmente um uso ainda maior do Caixa 2 nas campanhas.
O financiamento privado não só deve ser permitido, como incentivado. Talvez estabelecendo limites, teto, para as contribuições, e sobretudo havendo transparência. Cada partido/candidato tendo uma única conta monitorada pelo TSE e com movimentação publicada Sobras de campanha, devidamente mapeadas, sendo automaticamente usadas como recurso para algum benefício público.
E sobretudo rigor extremo com as prestações de contas de campanha.
Transparência sim, financiamento público não.
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