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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Faço o que digo, já o que faço ... esquece




Toda vez que vejo alguém com essa lenga-lenga de que:

Voce apoiou a ditadura então não pode falar nada agora e só ficar quietinho sentado.

Penso comigo.

Não sou, nem nunca fui a favor da ditadura, mesmo porque quando nasci já estava nela. Considerando que ela terminou há mais de 30 anos, e apenas os com mais de 50 anos viveram de fato sob ela, e apenas os com mais de 60 anos vivenciaram o momento que deu início a tudo,  a maioria fala sem conhecimento de causa, e considerando a capacidade de estudo e análise crítica média do brasileiro duvido muito que consiga ter uma opinião não emprenhada.

Portanto vender a ideia que do nada surgiu uma ditadura contra a democracia no país é conversa fiada, para quem estuda de fato os relatos dos acontecimentos sabe que haviam duas opções de ditadura disponíveis, ganhou a que tinha mais apoio popular e mais força a época. Não digo isso em defesa da ditadura, mas como constatação de fatos. Tudo que foi feito de errado, permanece errado, e nenhuma, absolutamente nenhuma ditadura traz nada de positivo, muito menos quando perduram 35 anos, não é Fidel? A brasileira durou cerca de 15 anos.

Mas, o mais risível de tudo mesmo, é ver pessoinhas que não levantam a voz hoje, nem nunca levantaram a voz contra ditaduras como União Soviética, Cuba, Albânia, e para citar duas modernas, Venezuela e Guiné, por serem amiguinhos do atual projeto de poder, se sentirem no direito de dizer o que alguém pode ou não falar porque lá trás fizeram algo que os desagradou.


Façam-me o favor e fiquem quietinhos sem abrir o bico.

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