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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DECIFRA-ME OU DEVORO-TE



Na mitologia grega há relatos de um demônio ligado a destruição e má sorte, normalmente representada na figura de um leão com cabeça de mulher. A conhecida esfinge. Conta ainda na história de Édipo Rei, segundo Sófocles, que a mesma ao ser enviada da Etiópia para Tebas ela perguntava a todo viajante que passava qual a resposta para uma charada dizendo: “Decifra-me ou Devoro-te”, esse quebra-cabeça ficou assim conhecido como o enigma da esfinge, e era o seguinte: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?
Cada viajante que não conseguia responder era então destruído por ela. Édipo, aquele mesmo que se apaixonou pela mãe e matou o pai, conseguiu decifrar tal enigma: “O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião
Furiosa por ele ter acertado a resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício ou devorando-se, há controvérsias.
E agora então chegamos ao ponto, quem consegue decifrar a criatura? Quem na verdade é Dilma Roussef? O grande problema de se eleger uma pessoa que nunca ocupou nenhum cargo eletivo de direção é que a mesma é uma incógnita. Ainda mais na farsa que é a campanha eleitoral brasileira, uma ação exclusivamente marqueteira.
No seu primeiro discurso como presidente eleita ela nos deixou ainda com mais dúvidas sobre o que pensa e como deve agir. Na campanha ela nos foi apresentada exaustivamente como um prolongamento do atual governo, quase um clone de Lula. Já no discurso mas parecia uma candidata de oposição. Se não vejamos o que ela disse:
· “Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras.” Indo de encontro a diversas declarações de seu criador;
· Disse estar comprometida com uma política econômica responsável. Isso implica em ir de encontro ao que o atual governo, do qual ela faz parte, tem feito, gastando mais do que devia em custeio, sem investir, diminuindo perigosamente o superávit fiscal; Segundo ela “o povo brasileiro não aceita governos que gastem mais do que arrecadam.”
Fica difícil decifrar quem realmente ela é. Primeiramente duvido que ela recebesse míseros 100 votos se não fosse ela apresentada simplesmente como a continuação do atual governo, quem votou em Dilma, votou na verdade em Lula.
Durante a campanha, uma hora era a mãe do PAC, na outra militante contra o aborto, de repente religiosa, a favor e contra a reforma agrária.
Ela foi apresentada como co-autora de uma obra fenomenal nunca antes vista nesse país e o problema reside principalmente aí, qual obra?
Sua dificuldade clara de expressar suas próprias idéias, quer seja porque não as tem ou porque os marqueteiros não deixam, coloca-nos na situação daqueles viajantes diante da esfinge. Decifraremos o enigma a tempo ou seremos devorados.
Quanto do criador reside na criatura? Quais dos atributos de Lula serão revelados em Dilma.
Lembrando que na história de Frankenstein, de Mary Shelley, a criatura se volta contra o próprio criador, nem sem antes destruir a vida de algumas outras pessoas inocentes, terminando por matá-lo e depois se isolar no continente Ártico na imensidão gelada.

Um comentário:

Verônica disse...

Só iremos conhecer a presidenta quando ela, de fato, começar a governar o país.
porém, ela já deixou claro que iremos sofre. Quer resgatar a CPMF.
Idealizada de um modo simples, para ajudar à saúde, mostrou-se ótima para ajudar a máquina pública a ganhar dinheiro. saúde... NADA!