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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sobre celulares, filhos e bufas





Tem um dito popular que diz “Filhos e peidos mal tolero os meus” ou num português mais politicamente correto, bufas.

Dia desses após passar por mais uma provação, ou seria privação, respiratória em um elevador por conta não de uma bufa, mas de um excesso de perfume comecei a pensar em nosso mundo compartilhado.

Talvez seja porque tudo hoje em dia converge para compartilhar o particular para o público em geral pelas redes sociais, mas estamos perdendo o senso de que algumas coisas nossas por mais que as achemos interessantes não tem o menor interesse para os outros.

Entre essas algumas são fáceis de listar, as bufas, por exemplo, creio que ninguém ache que deva compartilhar com todos no facebook. Aliás já andam testando a possibilidade de se enviar cheiros através da rede. Não, não tenham ideias.

Mas outras muitas vezes nem nos tocamos de quanto são chatas, irritantes e incomodadoras para os outros.

Cigarro. Esse nem requer muito comentário hoje em dia.

Conversa no celular. Quer seja assunto de trabalho ou a resenha da noite anterior, o assunto só interessa a você e ao seu interlocutor, ninguém mais quer saber o babado que rolou, salvo tenha sido uma pulada de cerca, e aí sua cara metade gostaria de saber, mas nesse caso você prefere que o assunto continue particular não é? Algumas pessoas ainda não se tocaram que não precisam gritar para falar com a pessoa do outro lado da rede só porque ela está longe. Talvez seja mais sensato pedir a pessoa que aumente o volume do aparelho.

Perfume. Esse é outro item que muita gente adora compartilhar. Veja bem, perfume é algo íntimo para ser sentido apenas por alguém que esteja perto o suficiente do seu pescoço para sentir o cheiro. O mundo não precisa que todos tenham síndrome de BOM AR e que decidam tornar a vida dos outros mais cheirosa, ou no meu caso, por conta de alergia, irrespirável. Se alguém que está a mais de um metro de você sente seu delicioso (nem sempre) perfume, tenha certeza que você exagerou na dose. A não ser que você realmente acredite que o meio litro de bálsamo que você derramou sobre si vá conquistar todas as gatas ou gatos dependendo de suas preferencias por onde você passar.

Toc toc. Quer seja no banco da sala de espera, no avião etc. Irritante alguém martelando, ritmicamente é ainda pior, na mesma cadeira onde você está sentado, ou mesmo batendo o pezinho. Pode até ser que seu toc tenha a ver com um TOC, mas nem por isso deixa de ser irritante para os demais.

Música. Essa merecia um artigo só sobre ela. Gosto não se discute, apesar de que em alguns casos é difícil acreditar que possa haver algo a ser gostado em algumas músicas, vide a versão para lá de tosca do Latino para o hit Gangnam Style. E parece que quanto pior a música, mais xula, mais a pessoa sente vontade de compartilhar para o mundo. Que você goste de Sertanejo Universitário, Pagode baiana, axé, rock, mpb, ou qualquer outra coisa, entenda que ouvir uma música compulsoriamente, mesmo quando você gosta dela, é por demais irritante, e algumas como o brega eletrônico é um tortura hedionda.

Da mesma forma que seus molequinhos bonitinhos safadinhos do painho irritam os outros com suas atitudes mal educadas, esses comportamentos listados acima, e mais outros similares devem ser guardados no âmbito de sua vida privada, e não compartilhados com o público. Aliás é por isso que o nome daquele vazo no banheiro se chama de privada, já que a m... que você faz lá você não pública, ou pelo menos por enquanto ainda não vi, e espero não ver ninguém fazendo isso.

Ah! Ia esquecendo das Bufas. Apesar de também incomodadoras essas podem ter pelo menos a desculpa de problemas de saúde. As demais só se forem deficiências de saúde mental.

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