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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

sábado, 18 de junho de 2011

PRECISAMOS NOS INDIGNAR.


A ambulância do SAMU após conseguir prosseguir na operação Pare e Siga.

Tenho escrito em alguns momentos aqui sobre os transtornos causados pelas obras na Ponte Presidente Dutra que ligam Juazeiro a Petrolina.


Não é novidade para ninguém que a incompetência e sabe-se lá quais outros interesses fazem com que essa obra que iniciou em Janeiro de 2002, com um prazo estimado de 24 meses, esteja caminhando para dez anos sem ser concluída.


Mas como em se tratando da coisa pública, o ditado que diz que, nada está tão ruim que não possa piorar, é mais verdadeiro do que nunca, as autoridades públicas encontraram uma maneira de piorar. Em nome de uma suposta urgência para conclusão de uma obra que se arrasta há 9 anos de 4 meses, e que não será concluída resolveram montar um esquema de pare e siga que tem gerado tempos de 2, 3 e às vezes 4 horas para quem quer atravessar a ponte de uma cidade para outra.


É certo que o pontapé inicial desta situação foi dado pelo governo Lula que durante todo seu primeiro mandato não conseguiu fazer com que a obra fosse concluída. Num segundo momento, fica clara a incompetência e falta de compromisso mínimo com as duas cidades de seus respectivos governadores, Eduardo Campos, campeão de marketing, fala muito, faz muita propaganda e faz muito pouco ou nada pelo interior do estado de Pernambuco, e do lado da Bahia, aquele que nem sabemos se algum dia governou qualquer coisa, Jaques Wagner. Não escapam da situação os grandes políticos da região, caros Fernando Bezerra, Gonzaga Patriota, Fernando Filho, Roberto Carlos, Jorge Khouri, sem falar nas lideranças locais, um dos maiores culpados, Mizael Aguilar, Joseph Bandeira, Isac Nascimento, Odacy Amorim e Júlio Lóssio.


Aliás se fôssemos falar das prefeituras das duas cidades, não preencheríamos um parágrafo sequer com as ações públicas dos dois prefeitos nos atuais mandatos que já se encerram no próximo ano.


A indignação da população local deve sobrar para a presidente Dilma, que de todos é quem tem menos culpa, no próximo dia 15 de julho quando ela virá inaugurar o meu quarto e sala, minha vida, e inaugurar (!?) a obra inacabada da ponte. Pois é tamanho transtorno e a ponte sequer ficará pronta, já que faltam as rampas de acesso das pistas laterais. Isso ainda demorará pelo menos mais um ano, se começar já, coisa que não acredito.


Mas além de tudo isso tem hora que indignação aumenta, ontem ao voltarmos do trabalho, estávamos parados aguardando o pare virar siga para nós que vínhamos de Juazeiro para Petrolina, e escutamos o som de uma ambulância, por esses momentos que preferíamos não vivenciar, a ambulância do SAMU que vinha na contramão teve que parar por conta do fluxo de caminhões que vinham de Petrolina para Juazeiro, e parou ao lado de nosso transporte, o incômodo da sirene nos fez prestar atenção a cena que se passava lá dentro, um motorista transtornado querendo e sabendo que precisava prosseguir, um médico na parte traseira procedendo uma massagem cardíaca e respiração artificial tentando ressuscitar uma criança e uma mãe desesperada acompanhando tudo, foram pelo menos 5 minutos de angústia até que a ambulância pudesse prosseguir.


Enquanto estava ali ao nosso lado o motorista da ambulância fez sinal de que o médico já não tinha mais o que fazer.
Não podemos saber se a criança teria sobrevivido ou não. Nem sabemos qual era o problema. Mas podemos aferir que algumas ações aumentariam a chance dela. Primeiro, é duro saber que a quinta cidade da Bahia, Juazeiro, não tem um hospital sequer digno e preparado para receber um emergência pediátrica. É isso mesmo amigos, nas duas cidades só temos duas UTIs infantis, uma particular no hospital Neurocárdio, e uma no hospital Dom Malan, administrado pelo IMIP de Recife e que vive lotado. Em segundo lugar como relatado acima, a incompetência de nossos governantes sempre prontos no interesse da autopromoção fez gerar esse caos para as duas cidades. Pior ainda saber que esse esquema de Pare e Siga que multiplicou os transtornos é totalmente inútil. Passamos a noite e finais de semana e vemos que nada está sendo feito, e mais, o serviço está sendo mal feito, o que qualquer um sem precisar de especialização no assunto pode constatar.


Mas voltando ao fato de ontem, não me sinto bem em postar imagens da ambulância, mostro apenas o caos do engarrafamento gerado.


E certamente a dor e tristeza que eu e meus colegas de trabalho sentimos, nem de longe poderá ser comparada ao daquela mãe, e também ao daqueles profissionais, que se viram impedidos de exercer suas funções de maneira eficiente.


Mas indignação deve ser de todos, não dá para deixar passar o que fizeram e continuam fazendo com essa região, da qual não sou natural, mas que me sinto responsável, que é o Vale do São Francisco, o desprezo e descaso como temos sido tratados deve repercutir contra essas pessoas que deveriam cuidar da vida pública pensando no povo.


Não dá para isentar também a incompetência da EPTTC de Petrolina, da SMTC de Juazeiro, das duas superintendências da PRF, das duas superintendências do DNIT, e dos engenheiros responsáveis pela obra da Arte Leste.


Precisamos nos indignar e agir. Protestar. Se quiser copie este post e remeta aos deputados, senadores, ministros, presidente. Lembre de como você é tratado quando tiver que votar na próxima eleição.


Não acomode-se ou acovarde-se. Se indigne também.






terça-feira, 14 de junho de 2011

Estou cansado de sustentar o nosso governo.

Se voce também se sente como alguém que é roubado descaradamente encontre uma forma de protestar e reclame, se cada um reclamar mesmo que seja baixinho uma hora pode ser que sejamos ouvidos.

domingo, 12 de junho de 2011



Escrevo esse post de dentro do avião da TAM, a antiga companhia aérea onde você era tratado como Rei. Bons tempos.

Acabo de descobrir que a TAM se transformou em algo similar ao serviço público e cada vez mais se aproxima da sua irmão, sobretudo na qualidade dos serviços, a GOL.

Os preços é claro continuam os mesmos, mas os serviços quanta diferença.

Mas voltando ao serviço público, descobri que a TAM descobriu que criar dificuldades para vender facilidades pode ser rentável.

Primeiro eles colocam um espaçamento entre as fileiras de cadeiras suficiente para pessoas com menos de 1,70 m.



Depois criam três ou quatro fileiras com um maior espaçamento e vendem mais caro. O que já é um absurdo, se torna um abuso quando, dentro do avião esses assentos estão todos vazios e você tem que ficar na fileira imprensado, sem nenhum espaço com sua coluna doendo porque os assentos são reservados só a quem pagar um “por fora” no check-in.



Pensem em algo equivalente a um metrô ou ônibus em que você tenha que pagar uma taxa extra para sentar, mesmo que as cadeiras estejam todas vazias.

Ao questionar isso a comissária, ela me olha com aquela cara de paisagem típica de quem não se importa e deixa claro que só está lhe ouvindo para que você não a coloque na ficha de reclamação.

Sem falar do “lanche”, refrigerante, café ou água. Ó que saudade do tempo da malinha com o reizinho.

Sem contar que o vôo que estava marcado para às 5:40, o que me fez acordar às 3:30, só decolou às 7:00, mesmo que estivéssemos todos dentro do “confortável” aeronave desde 6:40. Afinal precisávamos todos curtir um pouco mais do, mais uma vez, o “confortável” jeito de TAM de lhe apertar. Ops! Voar.  

E ainda tivemos que assistir duas vezes o mesmo filme institucional onde o CEO da companhia nos diz como somos importantes e como eles se preocupam com nosso bem-estar.

Qual o vôo? TAM 3153 
De onde? Maceió 
Para Onde? Salvador. 
Quem? Eu mesmo. 
Para quê? Voltando para casa depois de uma reunião de trabalho. 
Como? Imprensado como uma sardinha em lata.

Ps.: Que fique claro que escrevi o post dentro do avião, mas só o postei no blog depois de desembarcar

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nossa pobre republiqueta


Do Palocci nem dá vontade de falar, fazer o que, se um personagem com uma biografia de fraudador recheada de uso abusivo do poder que detinha contra o coitado do caseiro não é motivo suficiente para nunca mais se entregar um cargo público a ele? 

Mas esperar qualquer comportamente ilibado e ético dessa turma que está por cima é querer demais.

Saiu e entrou a Gleisi, quem mesmo? Espera-se que além do nariz arrebitado ela tenha alguma compostura e ética no trato da coisa pública.

Mas queria falar mesmo desta palhaçada. Repito, palhaçada perpetrada pela Tecban, junto com o Banco Central e sistema bancário nacional, com o apoio claro da ineficiência da polícia brasileira.


Inverteram de forma inconstitucional no meu entender o ônus da prova. Veja bem, imagine que voce está na frente de um caixa eletrônico fora do horário bancário, e por acaso voce é sorteado com as cédulas manchadas, como já aconteceu com algumas pessoas, o que fazer? Voce não tem um funcionário do banco para fazer um registro e se o fizer vai ter as notas confiscadas para averiguação e sequer poderá sacar mais dinheiro, a não ser que voce tenha sobra de dinheiro na conta, o que certamente não é o caso da maioria dos brasileiros, uma possível solução talvez seja pedir uma parte do 20 milhões do companheiro Palocci (Veja matéria no globo.com). E mais, voce é que agora tem que comprovar que é honesto e que não recebeu esse dinheiro da mão de um ladrão.

O mais perverso dessa história é requerer que boa parte de nossa população que mal sabe ler e escrever tenha atenção redobrada e consiga exercer o papel que a polícia não consegue exercer.

Me desculpem pela palavra, mas me sinto cada vez mais com um palhaço que tem de rir das piadas cada vez mais sem graça e ofensivas que são desferidas pelo governo.

E  o pior é pensar que nós mesmos somos os culpados por viver como se nada pudesse ser feito ou ainda tratando essa turma como príncipes.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Juazeiro: Governos de Mentira



Antes da última eleição para prefeito foi Mizael que mentiu de forma deslavada sobre o fictício anel viário de Juazeiro. Passados dois anos foi a vez de Isaac inaugurar uma maquete em 2010, e agora não satisfeito em mentir apenas para o povo da região, resolveu mentir em nível federal ao convidar a presidente Dilma para vir daqui a pouco mais de um mês visitar Juazeiro e inaugurar a ponte.



Prefeito deslumbrado com a linda maquete do anel viário


E para parecer um pouco mais cômico, ele ainda está garantindo que a miragem do anel viário terá suas obras começadas na próxima semana. Esse filme nós já assistimos e para quem tem que atravessar a cidade diariamente indo e vindo de Petrolina a Juazeiro, a piada não tem a menor graça.

Se até o momento foram gastos mais de R$ 50 milhões em 1 km de ponte e certamente ainda serão gastos mais R$ 20 milhões para conclui-la, a obra do anel viário que terá cinco viadutos (contenham o riso) custará pelo menos uns R$ 200 milhões , alguém em seu juízo perfeito acredita nisso?

A duplicação da ponte começou em Janeiro de 2002, lá se vão 9 anos e 4 meses. O tal do anel viário vai nos trazer transtornos em sua construção por pelo menos mais 10 anos no ritmo atual.