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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

domingo, 12 de junho de 2011



Escrevo esse post de dentro do avião da TAM, a antiga companhia aérea onde você era tratado como Rei. Bons tempos.

Acabo de descobrir que a TAM se transformou em algo similar ao serviço público e cada vez mais se aproxima da sua irmão, sobretudo na qualidade dos serviços, a GOL.

Os preços é claro continuam os mesmos, mas os serviços quanta diferença.

Mas voltando ao serviço público, descobri que a TAM descobriu que criar dificuldades para vender facilidades pode ser rentável.

Primeiro eles colocam um espaçamento entre as fileiras de cadeiras suficiente para pessoas com menos de 1,70 m.



Depois criam três ou quatro fileiras com um maior espaçamento e vendem mais caro. O que já é um absurdo, se torna um abuso quando, dentro do avião esses assentos estão todos vazios e você tem que ficar na fileira imprensado, sem nenhum espaço com sua coluna doendo porque os assentos são reservados só a quem pagar um “por fora” no check-in.



Pensem em algo equivalente a um metrô ou ônibus em que você tenha que pagar uma taxa extra para sentar, mesmo que as cadeiras estejam todas vazias.

Ao questionar isso a comissária, ela me olha com aquela cara de paisagem típica de quem não se importa e deixa claro que só está lhe ouvindo para que você não a coloque na ficha de reclamação.

Sem falar do “lanche”, refrigerante, café ou água. Ó que saudade do tempo da malinha com o reizinho.

Sem contar que o vôo que estava marcado para às 5:40, o que me fez acordar às 3:30, só decolou às 7:00, mesmo que estivéssemos todos dentro do “confortável” aeronave desde 6:40. Afinal precisávamos todos curtir um pouco mais do, mais uma vez, o “confortável” jeito de TAM de lhe apertar. Ops! Voar.  

E ainda tivemos que assistir duas vezes o mesmo filme institucional onde o CEO da companhia nos diz como somos importantes e como eles se preocupam com nosso bem-estar.

Qual o vôo? TAM 3153 
De onde? Maceió 
Para Onde? Salvador. 
Quem? Eu mesmo. 
Para quê? Voltando para casa depois de uma reunião de trabalho. 
Como? Imprensado como uma sardinha em lata.

Ps.: Que fique claro que escrevi o post dentro do avião, mas só o postei no blog depois de desembarcar

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