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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Sociedade e o Kit


A discussão da semana, e na verdade nos últimos tempos no Brasil tem girado em torno da questão da homofobia. Esse assunto é importante, no entanto parece que não existe mais nada importante no Brasil.

Antes de tecer alguns comentários sobre o tal do Kit do MEC, quero deixar claro minha posição. Sou contra toda e qualquer discriminação do ponto de vista do direito público, ou seja, não acho que ninguém deva impunemente ser menosprezado ou preterido no trabalho, na escola, na rua, por sua preferência sexual, grifei preferência de propósito porque assim acho que seja essa decisão. Como também ninguém deve ser da mesma forma prejudicado pela sua cor, sua condição social, aparência, preferências ideológicas, cultura, religião etc.

Alguém pode argumentar que algumas das questões acima são escolhas e outras não. Concordo que é fato, mas a postura de tentar definir que a homossexualidade é uma questão inata, no meu entender é uma forçada de barra tremenda sem nenhuma comprovação científica. Até porque se assim for a infidelidade, a bissexualidade, ou mesmo, a violência sexual pode chegar a assim ser considerada algum dia. Não existe nenhuma comprovação científica séria que corrobore essa idéia.

Isso posto, da mesma forma, acho que algumas pessoas devem ter o direito privado de pensar, se manifestar e educar seus filhos da maneira que achar mais adequada. Da mesma forma que não existe um kit anti-corrupto, anti-mal educado (nesse caso poderiam ser vários, uma para mal-educados ao telefone, no celular, no trânsito, na fila), não vejo sentido numa idéia de promover o fim do preconceito demonstrando, de forma subliminar que a homossexualidade deve ser incentivada.

Acho que nas associações privadas, tais como igrejas, e na família, cada um deve ter o direito de agir e pensar como lhe convier, claro que suas ações devem ser restritas aos ambientes privados, creio que voce deve ter o direito de escolher as pessoas com quem voce quer ter intimidade, isso é diferente de um ambiente de trabalho por exemplo. 

Se voce entende que a igreja com a qual voce simpatiza não lhe aceita como homossexual, sem problema, funde a sua igreja, mas garanta o direito dos demais que fazem parte dela de continuar achando a homossexualidade um erro, isso também é um direito deles e se assim não for, só estaremos mudando o lado da discriminação.

Eu de minha parte proibiria meus filhos de assistirem um filme sobre essa questão produzido pelo governo, até por achar desnecessário, já que ensino meus filhos diariamente, por palavras e por atitudes que devemos tratar a todos igualmente, nunca usando preconceito, de qualquer tipo, sem no entanto concordarmos obrigatoriamente com o que as pessoas fazem.

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