Quem sou eu

Minha foto
Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

domingo, 16 de agosto de 2015

Revisionismo Tolo e Oportunista




Ontem vi duas discussões entre posts de pessoas conhecidas que me chamaram a atenção. A primeira questão se referiria Laicidade do Estado. Cada vez mais vemos discursos vazios de argumentos sobre o assunto. As pessoas precisam entender que laicismo nada tem de anti-religião, e se comportam como papagaios repetindo argumentos pedindo para trocar nomes de ruas, estados. Claro que esses argumentos são quase que exclusivamente direcionados a nomes e símbolos cristãos.

O que ocorre é que essas pessoas sequer são honestas em suas considerações. Em nome de uma revolta contra a sociedade ocidental, influenciados por argumentos da nova esquerda, ficam repetindo sobre laicismo sem nem conhecer a origem do termo e a que de fato se propôs.

Não vou repetir todos os meus argumentos sobre isso, já os escrevi em outro momento, mas quero informar aos inteligentinhos que a origem do chamado estado laico está exatamente na igreja cristã reformada quando na Inglaterra iniciou este movimento para que a igreja se separasse do estado parando o estado de interferir nas decisões da igreja e não o contrário, mesmo porque a igreja é formada e formadora de parte da sociedade e como cidadãos essas pessoas influenciam-na com seus valores e crenças, mesmo que sem impô-las as demais. Porém o que vemos hoje são pessoas defendendo um anti-religiosismo que mais beira a uma fé fanática iconoclasta a fim de mudar até nome de estados brasileiros.

Esse revisionismo de nomenclaturas veio atrelado a uma discussão sobre revisionismo de nomes de logradouros públicos que possuem nomes de pessoas ligadas a ditadura. Mais uma vez os argumentos se calcam na ideia de impor um novo establishment . O engraçado é as pessoas selecionam o que é ditador para elas. Esquecem seletivamente de figuras como Getúlio Vargas para citar um exemplo.

Seguindo essa tendência, anti-ditadura e anti_religião poderíamos mudar vários nomes: Getulio Vargas, Karl Marx, Fidel Castro, Che Guevara. Ou
Ainda Duque de Caxias, Dom Pedro I e II, Princesa Isabel, representantes do imperialismo, Floriano Peixoto, primeiro golpista da República. E como não citar corruptos como Sarney, Maluf e um tal Luís Inácio da Silva? Talvez o ideal fosse os nomes de todos os logradouros fossem assim: Av. A, B , C etc. E ruas 1, 2,3 ... As praças seriam A1, B17, C12 ...

Sem falar que teríamos que mudar até mesmo nomes de comidas por conta de associações religiosas.

Nos argumentos pessoas citavam ausência de nomes de algumas figuras em outros países. Numa pesquisa rápida temos sim logradouros com nome de ditadores em outros estados, tais como Mussolini e Péron, ou alguém vai dizer que Péron não foi alguém que perseguiu e torturou e assassinou seus adversários políticos.

Claro que as pessoas que defendem esse revisionismo não pensam numa questão objetiva e prática que nada tem de ideologia, imaginem o custo e os transtornos para todo o país na troca de nomes de logradouros. Em todos os cadastros que precisarão ser refeitos.

Mesmo sendo radicalmente contra qualquer ditadura como sou, entendo que esse revisionismo não passa de lenga-lenga ideológica tentando reescrever a história e querendo dar ares de movimento popular e democrático a guerrilha comunista que se tentava instalar no Brasil. Muitas vezes apoiada por inocentes úteis.


Nem a Proclamação da República ousou um revisionismo desse. Nem a expulsão de invasores pelos portugueses, vide as várias referências a Holandeses, Franceses e mesmo espanhóis.

Nenhum comentário: