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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

domingo, 16 de agosto de 2015

Não adiante minimizar




É sempre curioso ver pessoas que, como diziam os antigos, mal tinham saído dos cueiros, falando e comparando as manifestações atuais, dizendo que as de hoje não envolvem povo, e ao mesmo tempo se referindo às da época de Collor como de fato manifestações populares. Meus menininhos, se você tem menos de 35 anos fala do que ouviu falar e não do que viu e vivenciou.

Nem o chamado “povão” vai às ruas hoje, nem foi naquela época, e quase nunca vai, não só aqui, mas em lugar nenhum do mundo. Na década de 90 não houve nenhum grande clamor popular, e sim, notem que não estou dizendo que Collor merecia ou não merecia sair, estou relatando o que houve apenas. O que ocorreu naquela época foi o aproveitamento de uma oportunidade de entidades de classe como OAB, UNE, Sindicatos, extremamente magoados e frustrados pela derrota de Lula nas urnas mobilizando suas militâncias, e mesmo assim algo só começou a tomar corpo depois de a Globo, tão odiada pelos defensores da nova esquerda, começou a propagar a ideia em consequência da GlobSat, de Robert Marinho, perder uma licitação da área de telefonia da qual participava junto a um consórcio contra Matias Machline da Sharp que estava em outro consórcio, até este momento a Globo ignorava o início do movimento.


O que torna essa manifestação de hoje e as que já ocorreram antes este ano mais significativas é que elas são movidas por interesse das próprias pessoas que participam, não existe sequer um grande dos chamados “movimentos sociais” envolvidos, pelo contrário OAB, UNE e sindicatos se manifestam claramente contra as manifestações, todos estes movimentos frustrados por verem sua ideologia ruir.

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