Pensando diferente do senso comum. Divagações, Opinião e considerações sobre tudo com o que me envolvo pessoalmente.
Minha visão do cristianismo
Quem sou eu
- Alexandre Placido
- Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
A Graça, sem graça, tentou fazer Graça
Horas e horas de empulhação.
O depoimento de Graça Foster ontem no Senado foi no mínimo ridículo em todos os aspectos.
A presidente da Petrobrás, sra. Graça Foster, que não é nenhuma gracinha, tentou sem muito jeito fazer de palhaços a todos os brasileiros.
Notem que ela parecia até constrangida diante do papel ridículo que esse governo da presidanta Dilma a fez cumprir. Ficou claro a cada momento quem nem ela acreditava no que defendia. Uma pena, já que até parece ser uma engenheira competente, de carreira na Petrobras.
Porém, como defender o indefensável. Alguém com o mínimo de honestidade, consegue achar que não houve má fé nesta aquisição da refinaria de Pasadena? E mesmo que ingenuamente, ou desonestamente mesmo, admitamos que foi apenas um erro estratégico, temos como admitir que o tratamento dado aos envolvidos não soa suspeito?
A Graça fez graça ao defender que o prejuízo não foi de comprar por R$ 1,2 bilhões algo que havia sido comprado por R$ 42 milhões, e sim comprar por R$ 1,2 bilhões algo que valia menos de R$ 200 milhões. Ahhhhhhhhhhh! Quanta diferença.
A outra graça que a Graça fez foi dizer que o tal do diretor, que fraudou e enganou o conselho, segundo a versão que se quer fazer crer, foi punido sendo transferido a uma diretoria menor. Peraí, é muito escárnio. Em qualquer empresa privada seria caso de demissão por justa causa e denúncia e processo criminal e cível.
Muitas perguntas permanecem sem resposta, mesmo porque a tal clausula de Put Option é comum, não apenas nos contratos da Petrobras, mas em qualquer outra situação similar mesmo em empresas privadas, em negócios desse porte.
Jogar toda a culpa no tal do Cerveró pode ser uma dessas duas coisas, um atestado da própria inépcia e incapacidade das pessoas do conselho, incluindo a presidente Dilma, ou um atestado de que querem fazer a todos de palhaço.
Simplesmente dizer que foi um mau negócio e vida que segue, é assumir que o dinheiro da Petrobras é tratado com leniência e mal cuidado por uma gestão ineficiente e pouco preocupada em cuidar dos bens públicos.
Mais uma vez, ou há incompetência, ou há má fé. Não tem como escolher uma terceira opção, pelo menos sem violentar a consciência.
Graça, mas uma vez faz uma gracinha, ao dizer que tem um montão de gente querendo comprar a refinaria.
Por fim Graça faz mais uma gracinha: "Faxina, não tem isso na Petrobras, não existe essa proposta. Não é o propósito da Petrobras. O propósito é intensificar a governança da companhia e apurar o que tem que ser apurado. O que a gente ter é ter menos surpresas e menos notícias não positivas para a imagem da nossa companhia"
Como assim? Deixemos para lá os erros e vamos apenas tentar não errar mais? Deve ser uma graça prestar serviço na casa da Graça, imaginem seu encanador gastar 5 vezes mais do que era necessário, e ela simplesmente diz, deixe para lá, vou apenas ver se dá próxima vez consigo fazer um serviço mais barato.
De fato é uma gracinha mesmo.
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