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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

TERROR INIMAGINÁVEL!



De tudo que já foi dito sobre o Vexame Monumental de Ontem queria apenas corroborar ou acrescentar o seguinte:

1. Foi sim um resultado catastrófico. Nenhuma, repito, nenhuma seleção de ponta tomou uma goleada dessas em jogos oficiais;

2. Scolari ir para a TV e dizer que assume a culpa, é mais uma vigarice dele, peça demissão e cometa harakiri que eu acredito que voce está assumindo a culpa;

3. Não acho que o mundo vá acabar por causa desse jogo, mas também não acho que dá para ter uma atitude blasé e ficar repetindo que é só um jogo de futebol; E sim, estou sem coragem sequer de encarar a minha cachorra que é um dog alemão, Preta e usa uma coleira vermelha;

4. Nenhum técnico de time nenhum seria mantido no cargo depois de uma derrota dessas;

5. A imprensa esportiva brasileira por medo ou outros interesses vinha blindando um time sem a menor condição técnica e emocional de disputar uma copa e agora se vê constrangida a criticar aqueles que até um dia desses eles defendiam;

6. Ficou claro que o time foi, e sempre foi, um bando sem coordenação, sem direção e sem alguém que impusesse autoridade; Faltou alguém como Didi em 58 com autoridade moral e técnica para ir buscar a bola com calma após o primeiro gol e dar tranquilidade e por ordem na casa;

7. Não foi apenas o fato de ter tomado 3 gols em 3 minutos, coisa que nem time de mirim ou fraldinha toma mais, mas como tomou, nem em 1998 na final contra a França tivemos uma postura tão abestalhada;

8. Mais uma vez ficou claro que o Scolari como técnico não passa de um motivador de quinta, e que a sua família não estava preparada para disputar uma competição como essa. Já tinham se descontrolado emocionalmente contra a poderosa (!?) Colômbia, distribuindo catiripapos e rasteiras em profusão, e ontem nem isso foram capazes de fazer;

9. Em relação a futebol podemos dizer que só mesmo arrogância, prepotência e teimosia levaram a escalação de Bernard e a manutenção de Fred no time; A crença e confiança apenas nos superpoderes (!?) do menino Neymarrrrrrrrrrr, já tinham demonstrado ser uma aposta equivocada, quando quase perdemos do México;

10. O uso político que o governo tentou fazer do pífio sucesso, o ignis fatuus, também prejudicou e isso fica claro nas declarações do David Luiz que queria dar "Alegria ao meu povo". És rei cara pálida? Um seleção emocionalmente desequilibrada e com foco descalibrado.

A seleção da Alemanha é isso tudo? Não. A seleção brasileira é nada? Não. Mas ontem foi.

Por fim nem parei ainda para pensar que história vou inventar quando tiver que falar com meus netos sobre a copa de 2014 no Brasil. 1950, 1974, 1982 e 1998 perdem qualquer importância diante desta. Barbosa de 1950, Zagalo em 1974, Cerezzo em 1982, Ronaldinho em 1998 estão totalmente absolvidos, ou pelo menos esquecidos em seus infortúnios. 

Duvido que essa geração que aí está consiga se recuperar emocionalmente. Vão continuar suas carreiras ganhando títulos em seus clubes e ganhando muito dinheiro, mas na seleção, não vejo como permanecerem.

Não foi apenas "uma" derrota. FOI A DERROTA. Essa página horrenda da história do futebol brasileiro creio que jamais será igualada por mais que se tente. Faltam adjetivos para denotar o que foi esse Alemanha 7 x 1 Brasil. Acachapante, Vergonhoso, Ignomínia, Ultrajante, tudo isso não é suficiente para descrever.

Continuo brasileiro, e não confundo futebol com política, apesar de muitos, inlcusive o governo ter adotado essa postura.

Mas acho que meu interesse pela seleção brasileira de futebol acabou ontem de forma quase definitiva, não pela derrota em si, mas por ter faltado claramente, parafraseando Collor, aquilo roxo.