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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Os ligerinhos são os mesmos que param em cima da faixa de pedestre.






Um dias desses em mais um embarque no aeroporto me deparei com uma cena recorrente. A atendente da companhia aérea chama para o embarque os passageiros e como de costume, as prioridades tem por assim dizer, prioridade no embarque.

Passam os idosos, os adultos com crianças, os demais com algum tipo de dificuldade de locomoção, sei o que é isso pois já fiquei quatro meses como cadeirante e mais quatro como muletante.

Mal esse pessoal começa a caminhada pelo portão de embarque, o que em alguns aeroportos como o de Recife, podem se assemelhar a uma meia maratona, até chegar a porta da aeronave, a atendente começa a liberar o restante do pessoal. 

Fiquem observando que sempre tem os ligerinhos. Aqueles que saem depois e chegam sempre antes. Ultrapassam idosos, crianças e saiam da frente porque alguns até atropelam as prioridades.

Fico me perguntando se esse pessoal acha que as prioridades não deveriam ter, por assim dizer, prioridade, ou eles acham-se mais espertos por passarem na frente dos demais.

Ora, se as pessoas com maior dificuldade de locomoção e acomodação são chamados antes, é porque eles precisam chegar antes na aeronave, sem serem empurrados e pressionados pelos demais, para que possam receber ajuda dos comissários. 

Somos de fato um povo na sua maioria de mal educados. Não tenho muitas dúvidas que esses mesmos ligerinhos, são os que param em cima das faixas de pedestres, avançam sinais e costuram tresloucadamente no transito. Furam filas, se aproveitam de tudo.

Existe uma lógica do embarque ser segmentado, e não se engane, o avião só vai decolar quanto todos embarcarem, por mais ligerinho que voce seja.

BOLSA FAMÍLIA X DESEMPREGO: Ou a Fábula de mais uma contabilidade criativa.





Vamos fazer um raciocínio matemático fácil. dá para qualquer um acompanhar.

O Brasil tem uma população aproximada de 200 milhões de habitantes.

Existe um conceito de população economicamente ativa, que nada mais é do que a soma de todos os adultos em condições de trabalhar. Segundo o IBGE essa população gira em torno de 43 milhões, na nomenclatura de Populacão em Idade Ativa. O que convenhamos é um número muito baixo. Tratemos com o percentual de 60% de pessoas economicamente ativas.

Esse percentual vai dar cerca de 120 milhões de pessoas em condições de trabalhar. Pois bem, segundo o governo o desemprego é de apenas 5%, ou seja 6 milhões de desempregados.

Nosso governo paga quase 15 milhões pessoas no Bolsa Família.

Considerando que o Bolsa Família deveria ser pago aquelas famílias sem renda, e segundo limites oficiais um trabalhador que recebe o Salário Mínimo já está fora do BF. 

Como explicar essa diferença contábil? E olhe que estamos considerando que os 120 milhões são solteiros e vivem só, porque se casarmos uma parte deles a diferença será ainda maior.

Sendo racional só vejo duas hipóteses:

1. PAGAMOS 9 MILHÕES DE BOLSA FAMÍLIA A QUEM NÃO PRECISA;

2. O DESEMPREGO NO BRASIL NÃO É DE APENAS 5% E SIM DE PELO MENOS 12,5%;


De fato calcula-se por contas honestas que o desemprego no Brasil gira em torno de 20 a 21% da população economicamente ativa.

Por outra, voces sabem como o governo chega aos 5%. Contando quem procurou emprego nas agencias governamentais. Quem não passa por lá, a turma dos bicos e dos que preferem a pouca miséria do BF não contam.

Isso é matemática, e a não ser que as ciências humanas de esquerda consigam derrubar, as leis da matemática são absolutas e não permitem desaforos.

Ps.:

O Post foi criticado dessa forma, a resposta segue abaixo

a) a primeira delas é que a taxa de desemprego não é um conceito diretamente ligado à população economicamente ativa e sim à população em busca de trabalho. O artigo desvirtua os conceitos estatísticos relacionados à taxa de desemprego e depois argumenta sobre os conceitos desvirtuados; Por isso ele faz a "bondade" de desconsiderar o número do IBGE, quase triplicando-o; porque sem fazer isso a conta dele faria sentido nenhum e assim parece fazaer algum. Pois não faz. 

b) índice de desemprego mede o percentual de pessoas que, estando sem trabalho, procurou trabalho durante o período anterior e não encontrou. E não tem nenhuma relação com salário mínimo.

c) o artigo tenta relacionar o bolsa família com o índice de desemprego quando, na verdade, as duas coisas não tem relação alguma. As estatísticas mostram que mais de 70 dos beneficiários do BF trabalham. E trabalham muito. O que nçao significa que consigam, com seu trabalho, alcançar uma renda mínima que garanta alguma dignidade. As pessoas não recebem BF porque estão sem trabalho. Recebem porque não têm renda. 

Essa busca incessante de alguns articulistas por dar consistências a essas expressões midiáticas, tais como "contabilidade criativa" e outras semelhantes, acaba provocando esse tipo de coisa. O cara não tem uma notícia. Ele tem uma opinião e faz a notícia sem pesquisa.



O texto é meu mesmo. E não é falacioso porque


A) O texto critica exatamente esse conceito brasileiro que só está desempregado quem busca emprego nas agência públicas, como está escrito no próprio texto. 
O conceito de PEA – População Economicamente Ativa, não é meu, ele é de aceitação mundial conforme aprendemos quando estudamos economia e administração. (http://professorsl.blogspot.com.br/2011/11/pea-populacao-economicamente-ativa.html) 
Esse conceito de que PEA só é quem busca emprego é criatividade brasileira. Óbvio que há de ser descontado do total além dos empregados com carteira assinada ou outro tipo de emprego formal, como funcionalismo do regime jurídico único, os empresários.
É um equívoco claro portanto considerar que no Brasil existam apenas 43 milhões de pessoas entre 10 e 60 anos. Mas vá lá que seja. 
Na ânsia de contestar não foi percebido que o aumento do número favorece a estatística governamental. Senão vejamos. Se usarmos o número de 43 milhões teríamos apenas 2,15 milhões de desempregados. Contrastando ainda mais com os 15 milhões de Bolsas Famílias. Portanto o número de 120 é até favorável ao governo.

B) De fato o desemprego não tem nada a ver com o salário mínimo e não me recordo do texto ter algo a ver com isso. Talvez a única referencia que tenha levado a um entimendo equivocado é que quem trabalha recebe pelo menos um salario mínimo, senão é subemprego ou vive de bicos que não geram receita formal e portanto deveria constar no percentual dos desempregados,.

C) Sim, o artigo relaciona sim, considerando o fato que segundo a lei, uma família que receba um Salário Mínimo, e aqui não digo que seja suficiente, já estaria fora do BF. Por fim a frase As pessoas não recebem BF porque estão sem trabalho. Recebem porque não têm renda. “ corrobora com o objetivo do artigo que é mostrar que o discurso do governo tem um erro grave, não dá para ter apenas 5% de desemprego e 34,9% de necessitados (considerando o número do PIA do IBGE).

Fora isso, é contabilidade criativa sim.




quinta-feira, 29 de maio de 2014

Manual do Esquerdismo Moderno



Para aprender a defender o indefensável basta decorar a tabela acima.

Podem pesquisar e vão encontrar em toda retórica da esquerda nacional pelo algumas frases montadas de acordo com esse manual.

É tiro e queda. Não tem como não ter.

Penso que isso é tabuada para eles. Já que de matemática essa turma não entende mesmo. O jardim socialista é aprender a recitar isso, já que aprender a ler de verdade já é pedir demais.