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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

terça-feira, 29 de abril de 2014

GESTOR E PROTEÇÃO




Vemos muitas postagens sobre liderança, sobretudo as que falam de inspirar, elogiar etc. Queria no entanto abordar uma questão que muitas poucas vezes vi serem abordadas.

A PROTEÇÃO.

Sempre entendi que um dos papéis dos gestores é servir um pouco como como guarda-chuva ou pára-raios em relação ao seu pessoal. Não, não estou falando em acobertar a incompetência ou a indisciplina. 

Estou falando de absorver e filtrando, amortecer as cobranças externas ao setor. E principalmente saber qual o peso do seu papel, de sua atuação no que falta ao setor.

Muitos gestores não ofertam aos seus subordinados os recursos necessários a boa realização de sua atividade, mas ao menor sinal de cobrança sobre eles, cobram seus subordinados pela não efetividade do trabalho, como se realizar milagres fizessem parte das competências necessárias. 

E se seus subordinados não compreendem isso, são considerados não resilientes, ou como pessoas que não sabem usar sua criatividade.

Se voce é gestor, quer como executivo contratado ou como acionista, entenda que negar recursos e cobrar resultados é a melhor forma de estressar seu pessoal e expo-los a todo tipo de crítica, e por fim "comprovar" a ineficiência deles.

Assuma seu papel nos resultados e na falta deles, e saiba que uma de suas atribuições é proteger seu pessoal, cobrando-os na medida daquilo que lhes for oferecido como possível.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A Graça, sem graça, tentou fazer Graça




Horas e horas de empulhação.

O depoimento de Graça Foster ontem no Senado foi no mínimo ridículo em todos os aspectos.

A presidente da Petrobrás, sra. Graça Foster, que não é nenhuma gracinha, tentou sem muito jeito fazer de  palhaços a todos os brasileiros.

Notem que ela parecia até constrangida diante do papel ridículo que esse governo da presidanta Dilma a fez cumprir. Ficou claro a cada momento quem nem ela acreditava no que defendia. Uma pena, já que até parece ser uma engenheira competente, de carreira na Petrobras.

Porém, como defender o indefensável. Alguém com o mínimo de honestidade, consegue achar que não houve má fé nesta aquisição da refinaria de Pasadena? E mesmo que ingenuamente, ou desonestamente mesmo, admitamos que foi apenas um erro estratégico, temos como admitir que o tratamento dado aos envolvidos não soa suspeito?

A Graça fez graça ao defender que o prejuízo não foi de comprar por R$ 1,2 bilhões algo que havia sido comprado por R$ 42 milhões, e sim comprar por R$ 1,2 bilhões algo que valia menos de R$ 200 milhões. Ahhhhhhhhhhh! Quanta diferença.

A outra graça que a Graça fez foi dizer que o tal do diretor, que fraudou e enganou o conselho, segundo a versão que se quer fazer crer, foi punido sendo transferido a uma diretoria menor. Peraí, é muito escárnio. Em qualquer empresa privada seria caso de demissão por justa causa e denúncia e processo criminal e cível.

Muitas perguntas permanecem sem resposta, mesmo porque a tal clausula de Put Option é comum, não apenas nos contratos da Petrobras, mas em qualquer outra situação similar mesmo em empresas privadas, em negócios desse porte.

Jogar toda a culpa no tal do Cerveró pode ser uma dessas duas coisas, um atestado da própria inépcia e incapacidade das pessoas do conselho, incluindo a presidente Dilma, ou um atestado de que querem fazer a todos de palhaço.

Simplesmente dizer que foi um mau negócio e vida que segue, é assumir que o dinheiro da Petrobras é tratado com leniência e mal cuidado por uma gestão ineficiente e pouco preocupada em cuidar dos bens públicos.

Mais uma vez, ou há incompetência, ou há má fé. Não tem como escolher uma terceira opção, pelo menos sem violentar a consciência.

Graça, mas uma vez faz uma gracinha, ao dizer que tem um montão de gente querendo comprar a refinaria.

Por fim Graça faz mais uma gracinha: "Faxina, não tem isso na Petrobras, não existe essa proposta. Não é o propósito da Petrobras. O propósito é intensificar a governança da companhia e apurar o que tem que ser apurado. O que a gente ter é ter menos surpresas e menos notícias não positivas para a imagem da nossa companhia"

Como assim? Deixemos para lá os erros e vamos apenas tentar não errar mais? Deve ser uma graça prestar serviço na casa da Graça, imaginem seu encanador gastar 5 vezes mais do que era necessário, e ela simplesmente diz, deixe para lá, vou apenas ver se dá próxima vez consigo fazer um serviço mais barato.

De fato é uma gracinha mesmo.