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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O Passado sempre cobra a conta no futuro





Um dos problemas mais verificados nas análises políticas e econômicas percebido nas opiniões sobre governo é uma visão míope, por conveniência ideológica ou pragmática muitas vezes, mas também por absoluta preguiça de pesquisar, estudar e pensar. 

E se mostra no ato de pensar que toda a situação atual é fruto das ações do ano passado, e que as ações de hoje se refletem imediatamente.

*Jorge Agustín Nicolás Ruiz de Santayana y Borrás,
Filósofo, poeta e ensaísta espanhol no livro
A Vida da Razão de 1905
Uma frase bem conhecida nos ensina que "Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo"*, ou uma modernização dela por Eduardo Bueno: "Um povo que não conhece sua história está condenado a repetí-la.





Além disso, economicamente falando, um país sofre, quer goste ou não, queira admitir ou não, influencia da economia mundial, principalmente um país como o Brasil que baseia sua riqueza em exportação de commodities.

Dilma tem feito um péssimo governo, sem dúvida, mas a política econômica que ela adota é a mesma do governo anterior, subsídio na aquisição de bens a população de baixa renda, subsídios a alguns segmentos econômicos, gasto exagerado do governo, e intervencionismo estatal na economia, um governo que escolhe sempre a via fácil e que alicerce sua base de eleitores para se manter no poder.

A diferença é que aquisição de bens de consumo através de ampliação de crédito de forma artificial tem limite e sempre cria uma bolha que, mais cedo ou mais tarde, estoura. Por outro lado os preços de commodities no mercado internacional desaceleraram, e ainda mais, a recuperação da economia americana, e a consequente elevação de juros lá, levou de volta os milhões de dólares especulativos que tinham entrado no Brasil, o que fatalmente leva a elevação do dólar e dos juros no nosso país, já que o governo precisa cada vez mais pegar dinheiro emprestado para suas políticas.

A política econômica de Dilma é exatamente, quer queiram, quer não, a mesma política desde o início do governo de seu padrinho Lula. Os que não admitem isso, o fazem por má fé, falta de conhecimento, ou vergonha de admitir que estavam errados lá trás em suas avaliações.

Por fim, temos que saber que mais cedo ou mais tarde a conta chega, e caminhamos cada vez mais para uma situação insustentável.