Peludo, gordo e crespo. Mas sou um gatinho. |
O Conar decidiu que não
houve nenhum preconceito na propaganda Gillete.
Quem não sabe do que se
trata veja aqui.
O comercial propriamente
dito não consegui achar no youtube.
Mas
lá vamos. Imaginem se a Gillete, e
não, não estou fazendo gracinha de duplo sentido, produzisse um comercial
sugerindo que seu produto poderia torna-lo hétero?
Haveria a mesma grita que
estamos tendo agora em relação a essa pendenga da suposta homofobia?
Ativistas sairiam deixando
seus pelos crescerem nas axilas, na face e onde mais cresçam?
Deputados pediriam a
demissão imediata do presidente da Gillete mundial?
Os noticiários passariam a
perseguir os acionistas e diretores da Gillete, publicando todas as frases em
que eles digam que quando mais o povo quiser ficar lisinho é mehor?
Não creio nisso.
Certamente alguns intelectualóides do senso comum, sem
qualquer neurônio funcional, já devem estar estribuchando dizendo: "Mas
isso é diferente".
Diferente
em que cara pálida? Ops. Fui aborígenefóbico, perdão.
A principal defesa dos que defendem o direito a
homossexualidade, não que eu concorde com ela, é que as pessoas já nascem
geneticamente homossexuais.
E os peludos, gordinhos e ou
com cabelos crespos, não nascem geneticamente assim?
Ah! Mas
aí eles não serão prejudicados por dizermos que as mulheres lindas de biquini
na praia olharão com nojo. Como assim? Todos nós peludos nos sentiremos muito
constrangidos de irmos a praia, nunca mais poderemos tirar nossas camisas. E o
que dizer daqueles que tem pelos nos braços e nas pernas, só podermos
frequentar a praia de terno e luvas. Ó que desgosto. Vamos a um harakiri
coletivo, cortando nossos pulsos com Gilletes.
Ah! Mas
afirmar isso não gera violência? Como não? A violência emocional de se sentir
inferior, a nova raça humana peladinha. Quis dizer sem pelos.
Ah! Mas
se depilar não faz mal a saúde. E os cortes, a irritação na pele, coceira
quando os pelos crescem novamente?
Ah! Pelos são anti-higiênicos. E entrar naquele
lugar, voces sabem onde, não é?
Portanto reivindico que todos
os sindicatos, políticos politicamente corretos, artistas e demais ativistas,
iniciem desde já uma campanha contra a Pelofobia da Gillete.