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Economista, Administrador, Analista de Sistemas e Pensador (forcei). Meu suporte está em Deus que me elegeu na eternidade como Seu filho sem nenhum mérito para mim, na minha esposa Verônica e meus filhos, os manos Accete, Raphael, Philipi e Victor. Amo a Deus sobre tudo. Mas não posso esquecer que sou Flamengo e tenho duas negas chamadas Penelope e Joaquina, a galega doida Lara Croft e a mulambo de estopa, Cocada.

sábado, 30 de abril de 2011

Nunca antes nesse país tivemos tanto cinismo.


Talvez a grande notícia da semana que foi de certa forma ofuscada pelo casamento real, seja o retorno do Delúbio ao PT.

Não precisamos tecer muitos comentários para que todos entendam como o cinismo grassa facilmente no nosso país emporcalhado pela falta de ética e moral, o que decerto não é exclusividade da república de espertalhões implantada por Lula, mas certamente seu governo conseguiu profissionalizar como nunca a falta de caráter.

Todos voltaram, de uma forma ou de outra, só faltava mesmo o Delubinho com seu sorriso debochado a nos chamar a todos de otários.

O presidente do PT disse que a volta de Delúbio não arranha a imagem do PT, a pergunta é, tem alguma parte ainda que precise ser arranhada? Ou pior, eles dão alguma importância?

Ninguem se engane. Esse retorno já estava combinado desde o momento em que o Delúbio foi oferecido como boi de piranha para aliviar a cara de alguns outros e sobretudo do chefe da turma. E ele deu seu aval ao retorno, Para ele continua tudo legal, tudo podem seus companheiros.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dilma, a Imprensa e o coitado do Português.



Não. Não vou contar uma piada sobre os nossos patrícios, mas uma das coisas que mais tem me causado gargalhadas é nossa imprensa politicamente e gramaticalmente correta (!?).

Talvez inspirada pelo Lulês, como chamava o José Simão, e o agora Dilmês.

Já estou até me acostumando ouvir aquela idiotice que foi a mudança de risco de vida para risco de morte. Pior ainda é ouvir o repórter dizer que a pessoa não corre risco de morrer. Ora se não corre risco de morrer é porque já morreu, visto que o único requisito para morrer é estar vivo, logo todos nós, ainda vivos, corremos o risco de morrer a qualquer momento, o que muda é o grau de risco.

Se querem realmente usar o termo correto, digam que são pequenas, ou mesmo nulas, as chances de morrer por causa do evento em questão.

Outra novidade esse ano é o tal da Presidenta. Por mais que algum filólogo venha dar suas explicações, já ouvi muitas, não vejo o menor sentido nisso. Porém se é assim, os homens que ocuparam o cargo anteriormente foram PRESIDENTOS? Ou ainda Dilma foi uma boa ou uma má ESTUDANTA?

E por último ontem ouvi na VOZ DO BRASIL, sim confesso eu estava ouvindo essa coisa, preso num engarrafamento na ponte que liga Petrolina a Juazeiro, mais uma vez me recordando do grande Mizael e de Lula. Essa ponte está em reforma desde janeiro de 2002, e no passo que vai, vamos perder jogos da copa presos no engarrafamento.

Do que estava falando mesmo, ah! sim, de Dilma na Voz do Brasil, ela soltou uma pérola do Lulês ou Dilmês, sei lá. Discursando sobre inflação ela jogou: "o meu governo está diuturnamente, e até noturnamente, atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vier, e fazendo permanente análise dela ".

(Diuturnamente é uma derivação de diuturno, que significa algo que vive muito tempo; que tem longa duração, que se prolonga, prorroga ou se protela no tempo. Diuturno é uma palavra derivada do Latim diuturnu (adj. :que vive muito tempo; que dura muito.)

Cara PRESIDENTA(!?) , diuturnamente, já compreende no uso coloquial do nosso Português o DIA e a NOITE.

Haja paciência.

Ou seria paciêncio já que sou homem?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tragédia no Rio: Até onde deve ir a atuação da imprensa.


Eu estava viajando e só vi a notícia por volta do meio-dia quando cheguei em casa. Assisti estarrecido, tentando imaginar o estado que eu mesmo ficaria se isso acontecesse por exemplo na escola de meus filhos.

Não sou uma pessoa emotiva, porém lágrima vieram aos olhos ao assistir ao noticiário.

Porém, hoje no dia seguinte, pipocam teorias e certezas dos especialistas e profetas de fatos acontecidos. Eu não quero entrar nessa discussão de vender armas ou não vender, ou, como ele aprendeu a atirar? Como se disparar o revolver 38 fosse algo complicado demais. 


Eu não tenho, nem nunca tive uma arma ou mesmo a vontade de tela, porém basta uma busca simples na internet e qualquer um achará instruções. Também não quero saber dos sociólogos de plantão que prontamente associaram o ato a um pseudo envolvimento religioso do assassino.

Não quero entrar também na discussão da motivação. Que a pessoa era desequilibrada é óbvio, que o seu contexto social favoreceu também, que a sua carta não diz coisa com coisa é claro.

Prefiro tratar da atuação da imprensa. No calor do momento vi o par de governantes mais diretamente envolvidos dando uma coletiva, para mim uma cena surreal essa de assistir a imprensa escarafunchar cada um dos detalhes sórdidos da situação em busca de um grande furo jornalístico, foi horrível. Antes que me digam que esse é o papel da imprensa, aviso, sou democrata e a favor da imprensa livre, porém uma imprensa responsável, por auto controle, dos próprios jornalistas e de mais nenhum ente externo. Realço ainda que o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes não demonstraram o menor constrangimento naquela pantonímia, exaltando a ação do sargento bombeiro que matou o assassino, impedindo uma tragédia ainda maior. Nem o número de mortos e feridos era conhecido e lá estavam os dois a responder questões que naquele momento ainda impossíveis de serem respondidas.

O mais burlesco no entanto ainda estava por vir. Logo após o encerramento da entrevista, ouve-se um repórter perguntar qual a quantidade de sangue que havia na escola.

As emissoras de TV passaram o dia atualizando o número de mortos de forma online, eram 13, passaram a ser 12, depois 11, voltou a ser 12, e fechou o dia com 11. 

Logo surge uma filmagem de celular mostrando o desespero de uma criança ensanguentada e o desespero de pais e filhos se empurrando na entrada da escola. Um pouco mais tarde a câmera de segurança que deveria ter sua filmagem entregue a polícia surge em todos os meios de comunicação mostrando o momento dos tiros, crianças correndo desesperadas por salvar suas vidas.

A cereja deste bolo macabro ainda estava por vir, a noite vejo na TV chamarem uma reportagem primeiro na Globo News e depois repetido na TV Globo de uma garota de 12 anos narrando com detalhes as cenas de horror, Para qualquer um que se dê ao trabalho de pensar um pouco ao ver a imagem e a narração da menina fica patente que a "ficha não caiu", a garota ao lado da sua mãe fala a reporter com um entusiasmo de quem acabou de sair de um filme 3D de aventura. A sua mãe impassível vê a reporter instigar a menina a ser cada vez mais emotiva e detalhista, e quando chega a sua vez, sente o regozijo de estar na TV.

A culpa desta cena degradante é da menina? Não. Essa pequena vítima, duas vezes, ainda terá que conviver com a dor dessa tragédia mais para frente. Da sua mãe, talvez um pouco, mas visivelmente uma pessoa de poucos recursos financeiros e intelectuais.

Da reporter, do seu editor, certamente, a ética pessoal poderia e deveria estabelecer limites. Não falo de um órgão de imprensa voltado desde sempre ao sensacionalismo, mas ao principal órgão de imprensa do país. Não que Record, RedeTV, SBT e quem mais tenha feito diferente. Infelizmente não.

E isso muito por culpa da própria população que não tem capacidade de se indignar.

Me lembrei logo de um música do Legião Urbana, "Música Urbana", nela um verso diz: "Todos satisfeitos com o sucesso do desastre. Vai passar na televisão."

É a indignação com pequenas coisas que nos levará um dia a nos indignar com as grandes e aí quem sabe exigir das autoridades aquilo que precisamos para nosso país ser um lugar mais adequado e confortável e acessível a todos.

Eu nesse momento só consigo chorar e rogar a Deus consolo aos pais que perderam como bem disse a presidente Dilma: "pequenos brasileirinhos tão cedo'.


PS.: Acabei de saber que fizeram outra reportagem no mesmo cunho apelativo com a Jade de 12 anos no Mais Voce hoje pela manhã. E o show de horrores continua.

Assassinatos em Escola do Rio

Eu mesmo queria ter tido tempo de escrever, mas o trabalho e mesmo a emoção ao ver a notícia ontem na TV não permitiram ainda, mas reproduzo o texto abaixo por acha-lo muito aproriado.



Ariovaldo Ramos

Rio de Janeiro, Escola Municipal Tasso da Silveira, jovem, de 23 anos, invade escola, onde estudou, e atira nos alunos, a maioria entre 7 e 14 anos. Mata e fere muitos., até que, atingido por um policial, se suicida.

Quantos matou, quantos feriu? Se fosse apenas uma criança já seria muito, tanto que nenhum número esgotaria. Quantos seres humanos tombam de uma forma ou de outra quando um ser humano é abatido? E quantos, por isso, não terão oportunidade de existir?

Começam as perguntas sobre o porquê. Como um ser humano faz algo assim? E corre-se atrás das explicações.

Como um ser humano pode ser capaz de tal atrocidade? É a pergunta que ecoa. Como? Ouço e me pergunto: do que estamos a falar?

Só os seres humanos fazem isso com a sua própria espécie: franco-atiradores; homens-bomba; Treblinka; Auschiwitz; Guantanamo; Sistema Presidenciario Brasileiro; Carandiru; Torres Gêmeas; Revolução Cultural Chinesa; Política Stalinista; Hiroshima;  Nagasaki; Ruanda; Serra Leoa; Kosovo; Incêndio de Ônibus com passageiros ou Fuzilamento de Seres Humanos colocados dentro de um ônibus! E mais quantas guerras e atrocidades poderiam ser enumeradas? Só seres humanos fazem isso!

Só os seres humanos se sentem seguros, apenas, quando podem matar o próximo. Só os seres humanos chamam a isso de paz.

Quantas doenças ou religiões ou ismos teremos de evocar para dar sentido às barbáries humanas?

O que há por detrás de tanta barbárie? Nós: Seres humanos. Nós!

Ao chorar por essas crianças, choramos também por nós, por todos nós indistintamente. Precisamos perceber que nosso grande desafio somos nós mesmos. Perceber que há maldade em nós. Precisamos cuidar melhor de nós. Precisamos de zelo pela dignidade humana; de acesso a saúde em todos os sentidos, desde sempre: de uma escola onde um garoto estranhamente diferente possa ser ajudado enquanto é tempo.

Precisamos que todo o esforço não seja para, meramente, melhorarmos na vida,  mas, para que a vida melhore em nós.

O que me consola é saber que Deus, segundo Jesus de Nazaré, está lutando por nós, o gênero humano. Que tanto luto não mate a esperança.

sábado, 2 de abril de 2011

A Imprensa e a Verdade.



Claro que existem exceções e o que coloco aqui não é uma forma de generalizar.

Dito isto espero diminuir a possibilidade de levar pedradas.


Mas dois fatos ocorridos recentemente demonstram como o ativismo ideológico existente em certos meios de comunicação prejudica o que se passa a população em geral e de alguma forma manipula a opinião pública.

Não estou defendendo ou mesmo acreditando em imprensa imparcial, simplesmente porque isso não existe, mesmo esse post não está isento de ser influenciado pelo que penso, o que me incomoda é que a imprensa brasileira de uma maneira geral tenta esconder sua ideologia e de forma camuflada tentar vender suas ideologias de forma camuflada.


Dito isso deixe-me falar dos dois fatos. O primeiro foi a divulgação da tortura com o cidadão Afegão por soldados americanos. Fosse em outra época, e com outro presidente, esse fato seria  tão badalado na imprensa que nos seria impossível fugir dele. Como agora é Obama e não Bush, o assunto foi quase uma nota de rodapé.

O outro fato é a queima do Alcorão por um pastor Batista do sul dos Estados Unidos, esse sim  foi um dos assuntos mais badalos pela imprensa brasileira, e mesmo americana. Não, eu não concordo com o que ele fez, e não acho que tenha sido algo que ajude em nada. Porém a minha consideração é que nada é falado, pelo menos não na mesma intensidade e ênfase quando bandeiras americanas são queimadas.

Não acho que os membros da imprensa não devam dar sua opinião, o que discordo é que eles disfarcem isso de tal forma a esconder seus ideais e a ideologia que defendem.

E para que não fique dúvida, sou cristão, e acho que o Alcorão é um equívoco, mas reafirmo acho sem sentido e sem  finalidade a queima dele pelo Pastor, a não ser o fato do mesmo se promover, e também acho que a atitude dos soldados é reprovável e deve ser divulgada independente de quem seja o presidente do EUA. Da mesma forma acho que as violações dos direitos humanos no Irã e na maioria dos países mulçumanos deve ser divulgada da mesma forma, e que atos de queimar bandeiras dos outros países, quaisquer que eles sejam devem condenadas.